4/01/2011

Masculino na Wicca

Oi pessoal. Como estão?
   Hoje resolvi postar sobre o masculino dentro da Wicca.
   Toda vez que tenho que explicar a alguém sobre a religião Wicca, obviamente não posso deixar de falar da Deusa e do Deus. Mas quando digo que a Wicca é uma religião focada basicamente no feminino, as pessoas logo pensam "esse cara é gay". Nada contra, sou e assumo o que sou. O engraçado é que quando falo nas fadas e em outras cristuras encantadas, aparece um letreiro na testa das pessoas dizendo exatamente o que elas estão pensando.
   Nossa sociedade, infelismente, ainda é machista o suficiente para não pensar na mulher apenas como um símbolo sexual. Quando o Deus aparece na vida dessas pessoas elas passam a ver a mulher como ela realmente é. Sexual sim, apenas isso não.
E na maior parte das vezes os homens são meio "discriminados" dentro da Wicca. Dizem alguns que a Wicca é religião de mulheres e que os homens não são aceitos pela Deusa. Dizem que os homens para entenderem os mistérios da Deusa precisam ter a sua sexualidade comprometida. Enfim, uma série de asneiras que rolam por ai. Por que a Deusa rejeitaria os homens se Ela tem um amante? Se o homem for gay, ele deixa de ser homem? Não.

   A Deusa e o Deus aceitam tanto homens quanto mulheres e isso é fato. Afinal um depende do outro, não só no sentido sexual, mas tb no afetivo. O que Ele não sabe, Ela ensina e vice-versa.
   O contato com o masculino deve ser praticado por homens e mulheres sem medo. Não é por que uma mulher procura conexão com o Deus que ela vai se tornar lésbica, ou o homem que busca a Deusa vai se tornar gay.
   Esse contato pode ser iniciado com exercícios bem simples e podem (e devem) ser feitos por homens e mulheres. Comece a reparar nos homens que te cercam. Seu pai, seu irmão, seu filho, seu tio, seu marido (ou namorado). Repare nos seus atos e reações diarias e tente assimilar isso aos mitos dos Deuses. Com o tempo você verá que o Deus está ao seu redor ao tempo todo.
   Outra coisa legal e divertida de se fazer (isso eu digo por experiência própria) é imaginar os homens ao seu redor com chifres. Se olhe no espelho e se veja com chifres. No começo é engraçado, mas com o tempo você vai percebendo que o Deus não está só ao seu redor, mas também dentro das pessoas e de você mesmo.
   É claro, existem também rituais, meditações e tantas outras atividades que nos colocam em contato com o Deus, assim como a Deusa. Mas partindo do princípio que viemos de uma sociedade cristã e machista, aconselho que começem com os exercícios descritos acima (para quebrar um pouco a visão deturpada de nosso Deus que ainda possam estar influenciando). Depois passamos para coisas mais complexas.
   O importante é que você comece a sentir o Deus e que mesmo a frase "meu Deus" tenha um novo significado a partir desse contato.
   Bom gente por enquanto é isso.


Bençãos Flamejantes!!!

3/02/2011

A volta...

Olá pessoal.

   Depois de ter tido alguns problemas com meu PC estou de volta. A partir de agora postarei não só sobre os Deuses, mas sobre uma visão geral de paganismo. Aguardem os próximos posts. Eles prometem.


Bençãos Flamejantes!!!

1/26/2011

Freya

 

Freia (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.
Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.

1/13/2011

Brigith

Imbolc vem chegando no hemisfério norte e com ele a presença de Brigith em nossas vidas. Mas quem é ela? Vejamos.
As lendas mais antigas dão conta que num distante dia primaveril dois sóis despontaram no horizonte para iluminar o mundo. Um deles era o velho Astro-Rei que como sempre emergiu do Leste para iniciar sua caminhada costumeira pelo céu até encontrar seu descanso no Oeste, enquanto o outro anunciava o nascimento de uma filha dos Tuatha Dé Danann.
Como fosse uma revelação do que seria o destino daquela menina no mundo e marca de sua força a casa onde nasceu ardeu até alcançar o céu numa chama de brilho imperecível nunca desfeita em pó , competindo em pé de igualdade com a luz do Sol durante o dia e até mesmo vencendo as trevas na noite .

Os que presenciaram o nascimento deste bebê de mística beleza puderam relatar de que no lugar de cabelos saiam de sua cabeça um pilar de fogo perpétuo solidificado em uma massa pétrea de cor vibrante que era como uma coroa de rubis a enfeitar ainda mais a face daquela criatura de ares sobrenaturais. Ela foi chamada de Brigindo pelos gauleses, Brigantia pelos britânicos e Brigith pelos gaélicos, sendo consagrada o seu culto pelos celtas principalmente como deusa do fogo.

Contudo, não era apenas fogo como elemento físico que representava arquetipicamente a imagem daquela divindade na medida em que os celtas tinham uma interpretação toda peculiar a respeito dos elementos da natureza. Assim, por exemplo, encaravam o fogo como uma energia espiritual latente a todas as coisas e inerente a certos processos cognitivos do intelecto humano bem como também a alguns estados emocionais como paixão, caridade, amor e etc . Nesta perspectiva , não por outra razão Brigith como ´´deusa do fogo´´ era vista também como uma espécie de patrona das Artes e da Poesia.

1/03/2011

Festival de Brighid

Oi pessoal...

   Dia 19/02/2011 acontecerá no Rio de janeiro o Festival de Brighid, realizado pelo Círculo de Brigantia. O evento contará com palestras, vivências, workshops e ainda uma feira pagã. Estarei lá com as estátuetas e os tambores. O evento conta ainda com Claudiney Prieto, Bandruir, Pramoda Devi, Claúdio Ramos, Gaius Cauré, entre outros.
   Vejo vocês lá!!!

Bençãos Flamejantes!!!

Tambores - O cavalo do xamã.

 O tambor é um catalisador de energias. Todo instrumento que emite som natural, ou seja, não eletrônico, é catalisador da energia refinada que está ao nosso dispor no universo para que possamos curar e sermos curados. Essa vibração penetra a matéria de nossos corpos, relaxa a musculatura, afrouxa as ligações entre as moléculas e propicia níveis mais profundos de concentração. O som do tambor afina nosso coração com o coração da Mãe Terra, desperta a energia individual e coletiva em ritos e cerimônias, sendo esta energia o despertar de nosso curador interno. O som do tambor é como o som do coração. A batida está dentro de nós, no nosso coração, e trazer esta batida para fora no tambor é exteriorizar nossa emoção, cantar esse momento sagrado, tocar o sopro da alma, vibrando para fora do corpo, é a expressão da alquimia da vida. Os xamãs consideram o tambor como o "cavalo" que os leva em viagens a outros mundos. O ritmo das batidas altera nossa percepção e estado de consciência, permitindo-nos entrar em contato com os mundos visíveis e invisíveis para proporcionar cura, meditação, auto-conhecimento, empreender jornadas, nos harmonizarmos com a Terra e contatar os ancestrais, espíritos e animais guardiães. Encontrar nosso ritmo interno e afiná-lo ao da Mãe Terra é equilíbrio e cura. As mulheres podem sentir os toques do tambor em seus úteros, geradores de vida, tal qual a Terra. As ancestrais buscavam alinhar coração e útero ao som do tambor, entrando em sintonia com a Mãe Terra, e encontrando assim seu som primordial, bem como o seu som e ritmo interno. O tambor é coração, pulsa cheio de vida, de ritmos que se alteram. O coração, assim como o tambor, é o mapa de toda a jornada de cura. Escutar o toque do tambor é também escutar a batida de nosso coração, sendo assim, é o guia para que nunca nos percamos na busca do contato com outras realidades e energias.
Bençãos Flamejantes!!!

12/16/2010

Athena

Athena é filha de Zeus e Métis.
Desta relação com a deusa da inteligência, estava destinado a nascer um filho que superaria as forças de seu pai. Para evitar que isto acontecesse, quando Métis engravidou pela primeira vez, Zeus a engoliu. Em consequência disso, ficou com uma dor de cabeça que se tornou tão insuportável que ele mandou o deus Hefesto abrir o seu crânio com uma machadada. Quando isto foi feito, Athena de lá saltou, trazendo na mão uma lança. Athena é a deusa da razão e da sabedoria. Era símbolo da inteligência, da guerra justa, da pureza e das artes domésticas e era uma das divindades mais veneradas.
A virginal deusa é a protetora da vida civilizada, da agricultura, das atividades artísticas, como a literatura, e a filosofia das cidades, foi ela quem ensinou às mulheres a arte de tecer. É muito engenhosa, protege as fiandeiras e as bordadeiras. Inventou o carro de combate e ensinou o homem a extrair azeite das azeitonas.
Athena era simbolizada pelas oliveiras e pela coruja. Sua cidade era Athenas, que levara seu nome e onde havia cultos em sua homenagem.